23/03/2010

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[naturalmente aquém]
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Pudesse eu ser a boa-fé que te serve de alimento
no castelo que traçaste para além de mim
pudesse eu ser o talento e o desalento
na união intemporal que designa o tempo
que só em ti motivou todo ou qualquer tormento
pudesse eu ser a quimera em que não fora o fim.
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Pudesse eu ser a tábua rasa do conhecimento
assente na arte na criação de qualquer sentido
mesmo que em tudo utópica em completo alarido
pudesse eu ser inato isso pudesse eu ser proibido
aplacar-te o espírito num amanhecer cinzento
e ser resguardo no intemporal que designa o tempo.
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do meu querido amigo: . Paulo .
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Fotos: Walter * * *
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